Identificou o crime de racismo, o que fazer?
2 min readPrimeiramente é importante se ter provas robustas para se lutar pela evidencialização do racismo, e dependendo do local onde ele foi praticado, que se respire e busque apoio de pessoas próximas, busque testemunhas, contatos, autoridades do local, se necessário peça as filmagens, relatórios para que as pessoas que vivenciaram essa situação possam servir de apoio para que as autoridades não negligencie sua dor.
1. Você pode se utilizar do Boletim de Ocorrência, junto ao DECRADI (Delegacia de Crimes. Raciais e Delitos de Intolerância), que cuida de modo específico dessas demandas, acolhendo sua Notícia crime (ato pelo qual o agredido informa a autoridade policial o que ocorreu). Importante já nessa ocasião indicar as testemunhas no próprio boletim de ocorrência.
2. informar o fato através do número 156 da prefeitura: A Central de Atendimento ao Cidadão 156, recebe e encaminha as solicitações da opulação referentes aos serviços públicos prestados pelos órgãos municipais. DECRADI.
3. se precisar de suporte processual e não detiver condições de arcar com advogado articular, entre em contato com a defensoria, por meio do NUDDIR (O Núcleo Especializado de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial), Endereço: R. Teixeira da Silva, 217 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04002-030 – Telefone: (11) 3627-3400. 4. 190 – Telefone de apoio proporcionado pela polícia militar. 5. Se o ato ocorreu em rede escolar, faça uma denúncia junto a DRE, a fim de ter suporte quanto ocorrido, pois cada DRE possui em seu organograma a Supervisão Escolar e ainda sim complemente com as demais denuncias.
Sobre a equipe de apoio para acolhimento das demandas raciais, instituída pela prefeitura através do Centro de Referência de Igualdade Racial: Atenta a esta realidade, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), onde mantém em todas as regiões da cidade centros especializados de atendimento para casos de racismo. Este tipo de crime pode provocar traumas psicológicos, e as vítimas necessitam de apoio jurídico e social, serviços disponíveis nos centros de referência, onde as pessoas são atendidas de modo individualizado e contam com uma equipe especializada de psicólogos, assistentes sociais e advogados.
Segue o link para obter ainda mais informações:
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/igualdade.
Na Região de Brasilândia, contamos com o apoio do Doutor Diogo dos Santos – OAB/SP: 441.518, Rose Lourenço – CRESS/SP 52.118
- Assistente Social Especialista em Saúde Mental PUC MINAS e Ana Paula Patrício.